Não calo quando devo. Sempre foi assim.
Em alguns momentos, não consigo compactar os sentimentos, e não dá tempo de pegar um papel e uma caneta. Um tudo dentro da mente que resulta em nada do lado de fora. Apenas prossigo. Automaticamente. Automática mente.
E antes que eu perca-me em pensamentos meus, como quase sempre acontece, pronuncio. Anuncio. Arrepio. E depois me encolho e aguardo o frio.
O meu tudo é muito. Dou conta daquilo que chamo para mim, e quando não dou conta sozinha, renuncio. Porque a dependência me machuca devagar e constantemente. Falta-me o tempo para encontrar-me perdida. Ou perder-me. E é isso.
Já aprendi muitas coisas. Mas ainda me falta aprender o silêncio.
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