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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Será o começo?

E então, tô eu aqui em casa, derretendo de calor logo após tomar banho. Abro meu e-mail sem pretensão de encontrar qualquer outra coisa além de spam, quando vejo alguma coisa diferente.

Um convite!!!

Tá, tudo bem. Menos. Não é ainda um convite oficial. Não é quase nada, na verdade. Mas, com licença, eu fiquei feliz!

Explico.

De uns dias pra cá, tenho procurado meios para poder escrever mais, mais terapeutas desses gratuitos que são os lugares onde eu despejo minhas insanidades mentais. Em termos mais profissionais, pode-se dizer que tenho procurado espaço para divulgar meu trabalho.

Hoje recebi um e-mail de um blog feminino pedindo para que eu entre em contato, pois eles tem interesse em ter euzinha como colunista. 

Quase pulei de alegria aqui, mas, como diz meu editor, não posso demonstrar isso. Lembro sempre das palavras dele: "Você deve dizer que precisa avaliar a proposta, ver se se enquadra no seu estilo editorial, e, ainda, que terá que verificar a sua agenda. Só depois aceite." Certo. Foi o que eu fiz. Respondi o e-mail dizendo que tenho interesse, mas que preciso avaliar melhor a proposta, e que entrarei em contato amanhã em horário comercial.

Tá certo que logo em seguida eu não me aguentei e vim correndo aqui escrever o que aconteceu. Mas pelo menos eu não liguei correndo no telefone que me deram e gritei 'ai que tudooooooo' no ouvido da mulher. Era bem essa a minha vontade. 

Um dia, eu aprendo a ser esnobe. Por enquanto, quero apenas compartilhar as pequenas conquistas. 

Da mesma forma, também sei que isso pode ser um grande nada, que não dê certo, e que eu não devia nem comentar nada com ninguém antes de se tornar concreto, porque inveja é mato. Mas a idéia desse blog é justamente essa mesmo: tornar pública toda a trajetória. Estou pronta pras decepções que certamente virão. Estou? Bom... se eu não estiver, sempre haverá este blog para enxugar minhas lágrimas. 

Dramática sim. Sou uma novela mexicana! Acostumem-se. E também tenho mania de tornar as coisas absurdamente maiores do que elas são. E me faço de vítima. E me descabelo. E cinco minutos depois, eu finjo pra mim mesma que está tudo lindo. Limpo a cara, coloco um salto alto no pé, e saio andando toda poderosa. Sou mulher. Muda apenas o endereço.

De qualquer forma, permiti-me ficar contente. E hoje abri uma garrafa de vinho. Mas eu prometo que não vou tomá-la toda. A menos que alguma coisa imprevisível aconteça ainda hoje. E devo confessar... Coisas imprevisíveis estão acontecendo com bastante frequência ultimamente.

Por enquanto, tudo calmo.

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