Dizer, mais uma vez, que hoje é o dia mais feliz da minha vida é muito pouco. Faz um tempinho que eu não passo por aqui, mas a demora foi compensada: hoje venho com notícias maravilhosas.
Começou como um dia normal. Despertador tocou as sete da manhã, embora eu esteja de férias. Eu acordei, liguei meu computador, mas continuei na cama. Fui despertada de verdade pelo barulhinho do msn. Sem traumas. A idéia era justamente essa mesmo.
Uma conversa que começou despretensiosa acabou se tornando a melhor notícia do mundo para mim: meu livro foi aprovado.
Ahn? O que? Repete, por favor? Pode repetir de novo? Só mais uma vez?
Sim. Bem isso. Meu livro foi aprovado. E digo mais: por uma editora enorme! Naquele momento, eu não sabia direito o que dizer, nem o que fazer. Agradeci, embora já tivesse ouvido várias vezes a frase "não precisa me agradecer". Sem chance. Eu vou agradecer pelo resto da minha vida.
Levantei, saí da frente do computador, andei pela casa, voltei a sentar na frente do computador, liguei o msn, desliguei o msn. Inquietação absurda. Eu de fato não sabia como me comportar. E até agora, ainda não estou sabendo. É como se eu fosse uma criança que tivesse ganhado o presente mais lindo do mundo.
Decepcionei-me com a reação de algumas pessoas extremamente importantes para mim nessa conquista. Mas acho que não quero falar disso não. Já falei sobre, exatamente no último capítulo do meu livro. E agora vou fazer uma coisa que eu sempre quis fazer: deixar todo mundo curioso. Se quiser saber da minha decepção, vai ter que comprar meu livro!
=)
Papai Noel atrasou esse ano, mas caprichou. Trouxe pra mim, de presente, o sonho que eu até então achava que não se tornaria realidade. Sonho que continuava sendo sonho. Pouco palpável. Eu estava sim trabalhando nisso com bastante afinco, mas no fundo (bem no fundinho) não sei se eu acreditava que o dia de hoje ia chegar. Certamente, não achei que ele ia chegar tão cedo.
Não faço idéia do que acontece agora. O projeto é muito maior do que eu imaginava. Mas eu, certamente, estou pronta para assumir todas as obrigações decorrentes dele.
O ano de 2011 foi bom em pouquíssimos aspectos. Quase tudo deu errado para mim esse ano. Mas se não tivesse sido assim, o certo não teria acontecido. Tive um monte de notícias ruins, mas hoje, dia 28 de dezembro, o ano acabou. E começou uma vida inteira nova. E eu aprendi, mais uma vez, que na vida nada acontece por acaso. E que as pessoas especiais são colocados por motivos específicos no meio do nosso caminho. E que tudo aquilo que você planta, você colhe.
Eu terei meu nome da capa de um livro. Fruto do meu trabalho. Praticamente, um filho.
E veja: não estou falando aqui do livro que eu já tenho pronto, e que já foi enviado ao editor. Esse ainda está em processo de aprovação por alguma editora. Estou falando de um segundo livro, que eu estou terminando agora de escrever (faltam apenas os ajustes finais). É um livro de direito, mas com uma perspectiva toda nova. Profissional.
Consigo enxergar novas portas se abrindo num futuro muito próximo, e uma coisa eu adianto: eu vou entrar por cada uma delas. E muita gente ainda vai olhar para mim incrédula. Porque, como já muito bem disse Mano Brown (Racionais Mc), "pode rir; ri, mas não desacredita não".
Mal posso esperar para olhar para muita gente que duvidou de mim e dizer, com meu livro nas mãos e com a boca bem cheia: CHUPA!