Os dias continuam passando. Lentamente.
Sem notícias ainda, mas a falta delas era desde sempre esperada. Aguarde até que a pessoas de férias retorne. E, enquanto isso, perca o sono questionando-se quem ou o que você é.
Obedeço.
Percebo claramente os sinais da abstinência da escrita na minha vida. A mente começa a faltar em espaço e a confundir-se em devaneios. Impossibilitada fisicamente de sentar e deixar os pensamentos ganharem forma em palavras, eu apenas insônia. Busco alternativas. Rotas de fugas. E sei que não há caminho por ali. Mas caminho.
Na noite, as coisas ficam mais claras. E isso não é, em absoluto, positivo. Prefiro não ver, pois assim não me confundo. E exatamente quando penso que estou me estabilizando, terremoto.
Eu prevejo a decepção, e, furacão que sou, não espero. Vivo. E dói a ponto de me fazer chorar. Eu sei a quem culpar. Posso hoje mesmo sobre isso discursar. Soluços cortam o silêncio e me fazem ver que o que eu vejo ainda não existe.
Antecipo.
A eterna loucura de saber a resposta da pergunta, mas ainda assim torcer com todas as forças para que seja diferente.
Ausente. Provável que é isso que me faz descrente. Já não sei mais se quero que retornes, ou que te tornes permanente espera. Mas, mesmo sem querer, novamente confundo o que desejo com quem desejo. Por que não te acalma, coração?
Anseio.
É, talvez, só mais um efeito dos remédios.
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