Dias como hoje parecem ter durado meses. Anos. Ou meros minutos. Difícil entender se foi muito ou pouco. Ou se o muito é pouco. E vice versa. Tudo (ou nada) num único dia.
Lully pensativa, e pensamentos sem nexo se perdem dentro daquilo que pretende ser o normal. O normal nunca foi eu. Aparentemente, como todos. Como qualquer um. Dentro, como ninguém. Ou como todos juntos num único eu, que quase sempre se funde e se desencontra exatamente quando precisa se localizar.
Perguntas que sempre ganham novos relevos. Novos rumos. Novos contextos. E o mesmo de repente é novo. Sorrisos que insistem em sorrir. E a contradição de estar sempre cheia de uma tristeza amarga, que deixou de novo marca.
Mais um pouco de confusão, porque o que tem em mim não basta. Permito. Não proíbo. Quase incentivo. E, acima de tudo, não fujo. Nem deixo fugir.
Sempre eu.
O "ouça seu coração" falando mais alto que o cérebro que sabe que o caminho é tortuoso. Porque não aceito o que dizem, o que pregam, o que viveram. Preciso do meu. Preciso do eu. Não me contento enquanto não experimento.
Informação que me foi dada, e utilizada de maneira errada.
Continuo a menininha.
Vida level hard. Mas que graça tem se for fácil?