Caixas, coisas perdidas, dor de cabeça, bagunça que parece que não vai ter fim.
Mas aos poucos, as coisas velhas vão encontrando novos lugares, e as que não encontram vão para alguém que as terão como novas. E darão a elas novos lugares.
Faxina na alma. Vida que reinicia. Segunda feira sem cara de tédio.
O que era de lá, ficou lá. Aqui não tem espaço. E o que veio, será revisto. Relido. Revivido. Renovado.
Um novo começo, porque o outro começo ficou velho. E acabou.
Um ano se passou desde que a outra mudança se mudou. E eu mudei. Ganhei novas cicatrizes, novas dores, novos amores que já se perderam, novos caminhos, novos projetos. Em especial, um novo amigo. Que vai comigo agora para todas as próximas mudanças.
No velho lar, ficam as vibrações pesadas, as esperas choradas, as desilusões passadas, as amarguras conquistadas.
E no novo, o novo.
Venha, porque será bem vindo.
Toda mudança é um parto. Mas, como num parto, nasce uma nova esperança.
Que seja um lar. E que o lar seja feliz.